Meses ou anos de convivências sempre com as mesmas pessoas, as mesmas saídas, os mesmos costumes, os mesmos hábitos e rituais.
É sempre difícil a hora da despedida. Lembramos as palhaçadas, as coisas fixes e as menos fixes. Lembramos o passado e ficamos nostálgicos. É estranho o momento da partida, um misto de felicidade pelos nossos amigos e tristeza por sabermos que no dia seguinte já lá não estarão para nos chatear o juízo. Nunca sabemos o que dizer ou dizemos coisas parvas e sem sentido e esperamos que tenha sido um bom adeus.
Uma pessoa sabe, apesar das promessas ou das certezas de que nos voltaremos a ver, que raramente voltamos a encontrar-nos. No entanto, quero dizer que nem sempre é assim. Para manter aquela esperançazinha de que no futuro todos nos voltaremos a ver. Quero dizer que mesmo com esta quebra e apesar de serem poucas as pessoas, há amigos os quais continuei a falar, a conviver, a sair.
Foram boas as surpresas que têm aparecido na minha vida nestes últimos tempos. Tenho os extremos: o "nunca", o "passado uns tempos voltamos a ver-nos e é como se esse tempo nunca tivesse passado" e a "continuação".
Mas as despedidas, pá, aquele ponto de ruptura é que é lixado. Por isso, Até logo!
"Gatos" que cantam "Vais partir naquela estrada" de Clemente |
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